Oi pessoal, eu sei que andei sumida, mas voltei. Ainda estou viva!
Espero que gostem da resenha. Eu fiz ela ontem de madrugada. Então ignorem erros de português ou concordância ou repetições.
Espero que gostem :3
Obs: Os livros tem uma edição com outra capa, mas estou com preguiça de procurar. E particularmente falando achei essas capas mais perfeitas ainda.
Espero que gostem da resenha. Eu fiz ela ontem de madrugada. Então ignorem erros de português ou concordância ou repetições.
Espero que gostem :3
Estou
aqui em uma madrugada quente do dia 15 de Outubro (dia dos professores,
parabéns professores), para falar de uma Trilogia que acabou de me colocar em
depressão pós-término de livro. Ainda estou digerindo o final e decidindo se
esgano o autor ou dou um abraço daqueles fortes e agradeço do fundo do coração
por ter escrito a série de livros.
Bem,
(como vocês já sabem por culpa do título) eu estou falando da Trilogia Dragões
de Éter, escrita por Raphael Draccon e publicada pela editora Leya. Sem dúvida
alguma uma das melhores (se não a melhor) Trilogia que já li.
Antes
de eu começar a dar piti e falar de quanto o Raphael Draccon é um escritor
maravilhoso, divo e essas coisas que garotas costumam falar, e mesmo que eu
seja uma daquelas garotas meio duronas quando eu realmente AMO alguma coisa eu
ajo que nem uma daquelas tietes ridículas de boybands. Mas em fim, como sou uma
pessoa controlada. Juro que vou me controlar, ou melhor vou tentar.
Bem,
estava lá eu, certo dia, olhando os livros no Submarino. Só para deixar claro
eu NUNCA tinha comprado livro pela internet, porque sou uma amante de
livrarias, acontece que um rapaz me chamou no facebook e falou de uma promoção
de uma série de livros que eu queria muito. Então verifiquei o site. Convenci
meu pai a comprar a tal série. O problema é que quando ele foi comprar, o
produto tinha esgotado. Aí eu olhei outros livros e convenci meu pai a me dar o
box da Trilogia. Eu já havia lido um livro do Draccon e me apaixonado (no caso,
o livro foi Fios de Prata – Reconstruindo Sandman, emprestado por um amigo que
se arrepende até hoje por ter me apresentado o autor. Ele ainda está me
escutando dar piti como uma maldita pré-adolescente tiete fã de boyband).
OK.
Beleza. O pai comprou os livros e eu fiquei na expectativa. Confesso que não
esperava tanto. Aí depois de uma aula de educação física onde passei o horário
inteiro conversando sobre livros e sobre o box com um ótimo amigo meu, minha
mãe foi me buscar na escola e lá estava ele. Cheguei em casa, abri e fiz toda aquela
cerimonia com os livros. Porém, confesso que não esperava tanto da história.
Esperava que fosse boa, mas não tanto capaz de me fazer me apaixonar.
Até
abrir Caçadores de Bruxas (o primeiro volume da série), durante as malditas 438
páginas (contando com Posfácio e um conto extra) eu não consegui parar de ler.
Eu simplesmente amei cada personagem e cada cantinho de Nova Ether.
Além
de Draccon ter o jeito mais cativante e divertido de narrar uma história, a
estrutura do livro é perfeita. Sério, os capítulos acabam com aquelas frases
maravilhosamente épicas, durante o livro há frases marcantes, reflexões mais
épicas ainda (não estou conseguindo achar muitas palavras diferentes que possam
descrever a magia do livro). E eu juro que se um dia conseguir escrever como
ele eu vou morrer feliz. Porque, cara, é sensacional.
Aí,
beleza. Ele faz aquelas releituras simplesmente incríveis dos continhos
infantis que todo mundo conhece. Inclusive transforma alguns em algo bem
“macabro”. Faz menção a uma das minhas bandas de rock preferida (lê-se
Nirvana). Eu creio que já citei os personagens perfeitos e tudo o mais. Mas
detalhe, os personagens são perfeitos não por serem idealizados nem nada disso,
é porque eles parecem incrivelmente reais, como se fossem pessoas que você
conhece. Dá até para pensar “Cara, aquele personagem é igual a fulano”. E aí,
óbvio você simplesmente começa a amar alguns personagens ou odiá-los. Normal em
qualquer livro.
Bem,
notem que não estou falando muito sobre os personagens em si, porque tem até
que “bastante”, mas é porque quero me ater ao jeito que o autor escreve e as
sensações maravilhosas dos livros. Tá esclarecido isso (um pouco tarde demais)
vamos ao segundo volume.
Aqui
vou falar um pouco da história. Em Corações de Neve, já conhecemos quase todos
os personagens. E os que nos são apresentados aposto as minhas fichas que você
já ouviu falar de pelo menos um deles. Mas não vou falar o nome, não porque eu
considere spoiler, mas só porque causar curiosidade nos outros é algo muito bom.
Voltando
ao livro. Eu juro que foi nesse volume que eu decidi que iria esganar o autor.
Ele separou o meu casal preferido e ainda fez com que isso fosse ter um bom
sentido. E o pior me fez ficar uma semana ouvindo Lithium, e inclusive escrever
um conto com essa maldita música (que de maldita não tem nada, só estou
praguejando porque é legal. E a música é a do Nirvana tá, não vão me confundir
com a do Evanescence) e se querem saber o porquê da música leiam a porcaria do
livro (que de porcaria não tem nada).
Bem
foi nesse volume também que eu pirei com a parte que ele fala de arte marcial.
Sério foi algo perfeito, e o sentindo que ele dá, é... Bem, é perfeito. E
sério, eu só não esganei ele mentalmente por culpa dessa parte (e os casos que
eu comentei aqui não estão em ordem linear dos acontecimentos do livro).
Chegamos
ao terceiro e último volume (eu chorei no final dele, julguem-me), Círculos de
chuva. E eu demorei um dia a mais para terminar de ler porque eu não queria que
acabasse. Sério, eu nunca tenho dessa sabe, de querer que algo não acabe.
Normalmente eu quero terminar de ler para saber o que vai acontecer e tudo o
mais. Mas por algum motivo eu não queria que acabasse.
Então,
comecei a ler. E juro que meu coração nunca mais vai ser o mesmo depois desse
livro. Primeiro porque as frases épicas, os momentos legais e todas aquelas
coisas que precisam ter em um ótimo livro tem (em todos volumes também) nesse
livro.
A
trama que foi se construindo durante os dois primeiros livros tem um “desfecho”
incrível que encaixa direitinho e de uma maneira super. perfeita em direção ao
final. E inclusive, as cenas de batalha são ótimas. Um pouquinho cruéis,
admito, mas tão reais, brutais e um pouquinho cativantes.
E
ah... Eu estou evitando falar muito da história em si porque se não vou acabar
contando tudo e eu sei que spoiler não é legal. Mas sério. O final é um
pouquinho surpreendente, apesar de já esperarmos a vitória de uma certa parte e
tudo mais. Mas o último capítulo e o que eu defini como Epílogo. Caramba, o
último capítulo me fez querer arrancar a cabeça do autor fora por ter deixado
daquele jeito. E o “Epílogo”, fez eu chorar e ler em voz alta para o meu amigo
no Skype. Porque, foi perfeito.
Então
como vocês devem ter notado e eu acho que devo ter usado umas mil vezes a
palavra “perfeito”, é o que descreve essa Trilogia. Porque sim.
Bem,
e aí pros preconceituosos que falam que o Brasil não tem escritor que faça
história decente, ou que não sabe escrever e aquele blá-blá que me irrita e
tudo o mais. Raphael Draccon é brasileiro. E eu juro que nunca havia lido
livros tão bons do gênero épico, sabe, que não enrolem e tudo o mais. Porque
George R.R Martin e Tolkien são ótimos, mas cara, quem aguenta seis páginas
para descrever a porcaria de uma refeição?
Bem,
aqui está a minha resenha, que não é bem uma resenha, da Trilogia Dragões de
Éter. Eu recomendo. E espero não ter falado que nem uma obcecada. E se eu fui
desculpem, mas leiam os livros que vocês vão entender. E agora, eu acho que vou
parar de encher o saco dos meus amigos falando como a história é perfeita, ou
não.
Amei como você descreveu os livros, parece que são realmente contagiantes porque me senti da mesma maneira ;)
ResponderExcluir*--* Obrigada. Eles são muito emocionantes mesmo.
ExcluirOieeee, sabia que o autor está divulgando sua resenha no face? Legal né?
ResponderExcluirTb fiquei triste com o que ele fez com meu casal preferido, mas ouvi rumores de que vai ter Dragões de Éter 4. To na expectativa!
beijinhos
www.chatadoslivros.blogspot.com.br
Não, eu não sabia. E agora que você me avisou e eu vi, eu fiquei tipo "AHHHHHH", tá não foi exatamente assim, mas foi algo assim HSUAH
ExcluirAhh eu espero muito que ele faça um quarto livro <3
Obrigada
beijos