
Abro a porta de minha casa, e saio, andando para algum lugar, que eu não sei onde é, mas sei que algo está me esperando.
Meus pés me levam a beira do mar, a água está clara, e ao mesmo tempo que calma, ela se agita assim que meus pés são tocados por suas ondas, e a areia suja meus pés.
Olhando para o horizonte, percebo que a sociedade não é tão perfeita, que a minha falsa paz está se destruindo, e que eu não estou em paz, e nada está bem, apesar de eu dizer mil vezes "Tudo está bem", a verdade é que eu sei o que eu devo fazer, e pela primeira na vida não estou com medo de dizer o que penso.
Já sofri demais querendo ser alguém que eu não queria ser, agora sou eu que mando em minha vida, e eu sei o que fazer, não vou ter medo de provar que tudo que diziam está errado, não tenho mais medo da sociedade, pois não sou mais uma vítima, da sua falsa modernidade.
Olho para o mar, e vejo que a imagem está se desfazendo, e que meus olhos piscam, vendo o teto do meu quarto, a janela aberta, o vento batendo em meu rosto, o sol iluminando o meu redor, e o cheiro do mar. Lentamente eu acordo, e vou até a janela de meu quarto, e contemplo o mar, e a praia, lembrando que eu havia saido da pequena cidade de meus pais, e seguindo o meu futuro, ignorando o povo que dizia ser loucura, eu estava lá, o mar me aclamava, e todas as portas estavam abertas, o sucesso só dependia de mim, e eu estava lá, dando um passo em direção ao futuro que eu sempre quis.
Por: B.
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