
Então,
eu demorei algum tempo para adquirir meu exemplar, mas via o pessoal comentando
no grupo sobre os personagens, e todo parecia amar tanto aquilo que eu fiquei: “Cara,
eu preciso ler esse livro”. E aí veio a Black Friday. E aí eu comprei o livro.
Ele chegou e quando eu fui ler... Bem, foram duas noites em claro e eu teria
lido em uma só se eu não tivesse praticamente desmaiado de sono em cima do
livro na primeira.
Ok, mas
afinal do que se trata o livro? Bem, a Renata Ventura (linda, maravilhosa,
querida, ótimo exemplo, diva, querida, simpática, já falei querida?) ouviu em
uma entrevista com a (linda, maravilhosa, diva, rainha) J.K Rowling, onde uma
garota pedia se ela escreveria sobre uma escola de magia que passasse nos
E.U.A, a autora respondeu que não, mas a garota poderia sentir-se a vontade para
escrever um livro. E então a Rê, aderiu a ideia e resolveu escrever sobre as
escolas no Brasil.
Claro
que como o nosso país é enorme, aqui tem cinco escolas (uma para cada região),
e não são todas bem organizadinhas, bonitinhas e perfeitinhas como na Europa,
porque bem, é o Brasil né gente, as coisas aqui não são bem assim. E o
resultado foi A Arma Escarlate.
Vendo
seus poderes como uma vantagem, Hugo vai para a Escola Nossa Senhora do
Korkovado (tem um nome meio em francês, mas ele é nhé e o Viny o desaprova. Leia para saber quem é o Viny), onde vê
que apesar de tudo, a escola de lá é tão bagunçada quanto a sua, com
professores que faltam, politicagem chata e tal. Na escola ainda existe uma
rivalidade entre um grupo chamado Anjos e outro chamado Pixies. Os Anjos são a
favor de uma cultura mais Europeizada, ou como alguns personagens chamariam:
Uma visão Colonizadora. E os Pixies são nacionalistas, defendendo a cultura
Brasileira.
O
livro, apesar de tratar de um universo de magia como o de Harry Potter, não tem
muito a ver com a série da J.K Rowling. Primeiro porque A Arma Escarlate é uma
denúncia social, onde a realidade é tratada de uma maneira diferente e sem
máscaras pela autora. Ela coloca coisas como drogas, preconceito em um universo
incrivelmente cativante.
A Arma
Escarlate tem tudo o que um livro bom precisa ter e muito mais. A Renata tem
uma magia na hora de escrever, porque é impossível não sentir-se imerso no
livro, como se você realmente fosse um personagem e convivesse com aqueles
personagens.
Outra
coisa legal, é que o universo do livro também está presente no mundo online. E
a autora interage muito com os fãs, o que é algo muito, muito legal (e eu estou
escrevendo muito a palavra “muito).
Bem,
uma cosia diferente que talvez você possa estranhar no começo, é que não é
escrito com travessões para as falas, e sim com aspas. Mas isso não influencia
em nada a leitura (informação para aqueles que gostam de saber como é o formato
do livro).
O livro
vai ter continuação, e vai ser uma série com cinco livros, mais um sexto com a
história do vilão que ainda não apareceu no primeiro. O segundo livro saí em
2014 (se eu não me engano) e tem o título de A Comissão Chapeleira.
Livro muitíssimo recomendado, eu dei cinco estrelas e favoritei no Skoob. O que você está esperando para ir comprar? Hein?Mais informações do livro e da autora aqui:
Skoob
Grupo do face
Face da Renata
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