Pular para o conteúdo principal

Resenha do livro: Fangirl

                


                Estou em ressaca literária e das brabas, do tipo: “o livro era bom demais e invés de lê-los aos poucos li em apenas um dia e agora acabou e não sei o que faço da minha lista de leituras”. Então, bem, mas que livro que eu estou falando: Fangirl, da Raibow Rowell (só dizendo que o nome dela significa Arco-Íris e isso é muito mágico... Ok, parei).
                Em fim, porque estou em ressaca literária? Primeiro porque quando eu ganhei o livro (do mesmo amigo que me emprestou Fios de Prata e me viciou no Draccon) eu simplesmente fiquei: Romance? Ele sabe que não curto romances, até achei que não tinha sido ele.
                Daí, tá, peguei o livro pensando: Vai ser outro que vai ficar empacado. Pois é comecei hoje de meio dia e faz uns dez minutos que terminei de lê-lo. Sim, eu subestimei o livro então talvez por isso eu tenha o achado tão bom, mas ele realmente é ótimo.
                Fangirl conta a história de Cather, ou como ela prefere: Cath, que tem uma irmã gêmea: Wren. Cather é viciada em uma série de livros do Simon Snow e escreve fanfics (para quem não sabe o que é isso Mr.google mandou lembranças) sobre ele e é super famosa no site em que escreve.
                Só que Cather é super tímida e está indo para seu primeiro ano na faculdade e logo de cara ela descobre que a irmã não quer dividir o quarto com ela e ela vai ter que encarar morar com uma completa estranho, no caso a Reagan, que é bem mal humorada, mas super engraçada.
                Assim que chega no dormitório encontra Levi, que é tipo o namorado da Reagan, mas um pouquinho mais complicado que isso e como Cather vai cursar inglês consegue uma permissão para frequentar aulas com a professora Piper que leciona Escrita da Ficção, aqui ela conhece o Niki uma espécie de garoto “escritor” (sim entre aspas) babaca, mas que por alguns momentos encanta Cath. Ainda tem o pai da Cath e da Wren que é meio piradinho e a mãe das duas (não esperem muito dela, ela é uma babaca parcialmente irrelevante).
                A história gira praticamente em Cather e tem muitos diálogos engraçados, sério ri muito com o livro, as descrições são legais, não muito demoradas, mas você consegue visualizar o que precisa e ainda assim não deixam de ser engraçadas porque não são exatamente imparciais.
                O livro trás trechos do suposto livro de Simon Snow e de fanfics da Cath o que é bem legal. E durante a leitura tem bastante flashbacks, o que eu adoro, mas sei que tem gente que não curte e se perde então já fica a dica para essas pessoas.
                Mas o que eu mais curti nesse livro o jeito como ele é um romance, mas não é meloso, como ele é engraçado e em como vai construindo os personagens e dando algumas mensagens sutilmente para os leitores, quase como se ele fosse completamente casual e despretensioso.
                É uma leitura leve, agradável, muito engraçada e principalmente divertida. Dei cinco estrelinhas no skoob e favoritei porque sim.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: O poeta do exílio.

e Sinopse:  Pedro e Júlia estavam animados. Sua banda era finalista do festival estudantil Vozes de Classe. O regulamento exigia que as músicas se inspirassem em poetas brasileiros. Cada banda interpretou essa exigência à sua maneira. Precisavam agora animar a torcida. Os jovens criam cartazes, lançam torpedos, folhetos etc. E precisam também reunir informações sobre Gonçalves Dias, o autor do poema que deu origem à música classificada. Então, Pedro teve a ideia de criar um blog especial. Nasceu assim o BlogDoDias. Ali cabia tudo o que se relacionasse a Gonçalves Dias: poemas, cartas, artigos de jornal, documentos da época do poeta... Enfim, o blog agitou a galera e acabou se transformando em um completo dossiê sobre o poeta. No meio de todo esse agito, Pedro e Júlia parece que estão...Ah, os poemas de amor de Gonçalves Dias... Certo, hoje de manhã a linda da coordenadora do colégio apareceu com os livros que iremos ler esse trimestre, eu nem um pouco metida, já li o meu livro, p...

Andando sozinha descobri...

Andando sozinha na praia deserta, escutando o doce som das ondas, sentindo a água salgada batendo em meus pés descalços, sentindo o cheiro salgado e sentindo o sol sob meu corpo iluminando-me, percebi que a felicidade está nas menores coisas, que nem sempre quando o mundo desaba sobre sua cabeça, você fica infeliz, nem quando algumas pessoas que você daria sua própria vida viram-lhe as costas e você descobre as pessoas certas e que nem sempre onde você via o bem era onde havia e onde achava que era o mal era onde existia, que a paz era isso, pensar e estar feliz consigo mesma, pensar na vida, gastar cinco minutos do seu tempo para pensar e fazer o que gosta. Então acordei, a praia havia sumido e eu estava acordada, no meu quarto o sol entrava na janela e me iluminava e era como se dissesse para eu seguir, como na praia, fazer o certo e combater o errado, seguir a minha luz e o meu caminho, ver a vida em seu melhor e seguir para sempre em paz e tentar sempre ver uma saída para os...

Guerreira ou Princesa?

Sempre me contaram histórias de princesas. E sinceramente, quando eu era criança eu fingia querer ser uma. Mas no fundo, não queria ser princesa e sim uma guerreira. Sabe, lutar minhas próprias batalhas, defender o que eu pensava, não obedecer a ninguém sem ideais, ou honra. Ficar sentada e esperar as coisas acontecerem, assim como princesas fazem nunca me agradou. Poder fazer o que eu quisesse fazer era uma ideia mais agradável do que esperar as coisas acontecerem, ou obedecer sempre. Quando abandonei meu "lado princesa", descobri o porque algumas mulheres nunca deixam de ser "princesinhas". É muito mais fácil ficar sem fazer nada, esperando ordens e fingindo que o mundo é perfeito, do que levantar, lutar, cair, levantar novamente, sorris e enfrentar todos os problemas, vencendo não só as batalhas exteriores, mas as interiores também. Aprender a ser forte, e escalar a montanha que chamamos de vida não é fácil, e nem todas as pessoas escolhem isso, como eu já falei...