Se me perguntassem quem eu sou eu diria: Eu não sei, acho que sou azul, sabe como é, tem todo aquele lance de lembrar a tristeza e a melancolia, talvez até diria sou rosa e trago uma alegria incontida, quem sabe não seria vermelho, explosiva e raivosa como uma bomba incontida? Se estivesse de bom humor até diria sou arco-íris, mas se fosse logo de manhã cedo eu responderia: "Sou preto, sou branco, sou cinza, tanto faz só quero voltar a dormir". Talvez se me pegasse escrevendo eu responderia sou incolor, sou da cor da dor, sou da cor do amor, sou de qualquer cor, desde que seja algo, pois o não ser me assombra e a multiplicidade de cores e coisas que posso me tornar é o que me movem a escrever.
E por isso digo: Não sou estudante, leonina ou filha pródiga que ao lar retorna, sou apenas uma escritora vivendo em um mundo onde as histórias ainda são necessárias e a alegria é o que nos traz a verdadeira liberdade.
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